Marcinha França
Márcia Oliveira Custódio, natural de
São Paulo, iniciou sua carreira artística na infância ao lado de seu pai Marcio
França (in memória), trazendo na bagagem a experiência de todos os gêneros da
autentica música sertaneja, subindo ao palco ao lado de grandes nomes da música
do segmento como Tião Carreiro e Pardinho, Sérgio Reis, Daniel, Teodoro e
Sampaio e outros. Hoje, voltando a estrada com o carisma e talento herdado de
seu pai, não poderia haver herança melhor. Com o tempo,
o aperfeiçoamento desta arte fica
mais nítido nesta grande artista que chega a este CD intitulado "Fica
Comigo". É notório o resultado desta evolução e os cuidados de estúdio
teve a mão do grande mestre Ronaldo Adriano, cujo resultado você pode comprovar
e, além desta indispensável produção, também assina grande parte do repertório
deste disco onde Marcinha pode mostrar de forma surpreendente sua maneira de
interpretar grandes músicas consagradas, como também as inéditas, acrescentando
sua personalidade. E como a arte sempre se renova eis aqui um fruto desta
renovação.
Luis Bordon:
Luis Bordon nasceu na cidade de
Guarambaré, Departamento Central, Paraguai em 19 de agosto de 1926, e desde a
mais tenra idade, era um fanático pela música, sendo apoiado e promovido por
seu pai. Iniciou seus estudos com a harpa paraguaia e logo após seu virtuosismo
o fez tocar como poucos, ao impor um estilo delicado e particular que era
impossível de ser imitado, de acordo com comentários das pessoas que o ouviam.
Em 1950, ele ingressou na orquestra
de Julián Rejala, onde permaneceu por muitos anos, banda de música popular
paraguaia, que realizou excursões por todo Paraguai e para o Brasil, destacando
a sua participação no grupo como o mais famoso e solicitado músico em suas
apresentações.
Intérprete da harpa paraguaia, junto
com seus colegas Félix Pérez Cardozo, Digno Garcia, Albino Quiñónez, Cristino
Báez Monges e outros. Ele se estabeleceu com sua arte por um longo tempo no
Brasil, onde desenvolveu parte de sua carreira, sendo considerado nas décadas
de 70 e 80 como um artista de maior sucesso em apresentações e vendas de discos
em todo o Brasil.
Gravou 34 discos, ganhou 8 discos de
ouro, as composições de transmissão para harpa paraguaia e popularizada
repertório do instrumento que se expandiu para todos os tipos de música.
Em sua carreira, ganhou os seguintes
prêmios: Ministério das Obras Públicas e Comunicações do Paraguai,
Sesquicentenário da Polícia Militar de São Paulo, Brasil, Chave de Ouro da
Cidade do Texas, Estados Unidos e Medalha "Semper Altima," E.U.
Exército de Fort Hood. Ele ganhou 18 troféus artísticos em todo o Brasil e nos
Estados Unidos, além de ser homenageado com o grau de "Comendador"
pelo Governador do Estado de São Paulo, por ter se apresentado em vários
programas culturais. Em 2001, a Unesco deu-lhe a medalha de Orbis Guaraniticus,
cunhado na casa de Monagas Paris, especialmente concebido para as
personalidades da arte e cultura, além de muitos outros prêmios.
Seus discos foram lançados em
eventos especiais realizados no Brasil, EUA, França, Espanha, Portugal Holanda,
Japão, Venezuela, Argentina, México, Colômbia e outros países.
Estabeleceu-se durante 3 anos nos
Estados Unidos, com um visto especial concedido pelo governo daquele país, onde
demonstrou um talento extraordinário no campo musical. Foi convidado especial
de uma companhia famosa japonesa para fazer apresentações na terra do sol
nascente, e na Holanda, foi especialmente convocado para interpretar a sua
harpa paraguaia durante a inauguração de um canal de televisão.
Ele retornou à sua terra natal e
continuou se dedicando à carreira que ele amava: a composição e interpretação
da harpa paraguaia. Fez um dueto muito aplaudido com seu filho Luis Bordon
Junior, que o acompanhou com a guitarra, o complemento ideal para harpa na
execução de repertório local e internacional.
Luis Bordon ganhou um lugar de
destaque na história da música paraguaia, pela qualidade de suas composições,
por ser uma pessoa excepcional e um intérprete eminente de harpa paraguaia.
Em fevereiro de 2006, recebeu uma
homenagem e nesse momento ele expressou seu desejo de realizar um grande
concerto de harpa.
Este desejo não se realizou, mas o
som inconfundível de sua harpa vai continuar a circular em todo o mundo.
Luis Bordon faleceu em 13 de abril
de 2006, com a idade de 80 anos.
Suas composições ganharam grande
popularidade e são constantemente tocadas em vários pontos do globo.
"Indian Harp" era o nome desse instrumento (harpa), pois foi tocada
por vários intérpretes nacionais. Mas com a chegada de Luis Bordón, que usou
novos sons aplicando técnicas inovadoras, foi definitivamente renomeada para
harpa paraguaia.
Luis Bordon foi um estilista
incomparável de harpa paraguaia e é um dos maiores solistas em toda a história
deste instrumento.
Luizinho, Limeira e Zezinha:
Luís Raimundo, o Luizinho nasceu em
São Paulo-SP em 1916 e faleceu também na capital paulista em 1983. Seu irmão Ivo
Raimundo, o Limeira também é paulistano e nasceu em 1924. Carmela Bonano, a
Zezinha, também nasceu em São Paulo no dia 16/01/1928 e faleceu em Perdizes SP
em 11/05/2002 (diversas biografias citam 1982 como o ano de falecimento de
Zezinha, já que, após o falecimento de Luizinho, ela se afastou totalmente da
vida artística).
Luizinho iniciou sua carreira
artística no ano de 1939 cantando em dupla com Mariano (o mesmo da célebre
dupla "Caçula e Mariano", que fazia parte da Turma Caipira de
Cornélio Pires).
Desfeita a dupla com Mariano,
Luizinho passou a cantar em dupla com Diogo Mulero, o Palmeira, no período que
se estendeu de 1946 a 1952.
"Palmeira e Luizinho"
foram então contratados pela Rádio Tupi de São Paulo-SP e pela gravadora
Continental (hoje Warner Music), na qual lançaram o primeiro disco com as
músicas "Cavalo Preto" (Anacleto Rosas Júnior) e "Boiadero
Bão" (Anacleto Rosas Jr. e Arlindo Pinto). Na mesma gravadora também
fizeram sucesso com os clássicos "Burro Picaço" (Anacleto Rosas Jr. e
Geraldo Costa), "Baldrana Macia" (Anacleto Rosas Jr. e Arlindo Pinto)
e "Paraná do Norte" (Palmeira).
Em 1951 "Palmeira e
Luizinho" foram para a RCA-Victor (hoje BMG), gravadora na qual também
gravaram alguns dos seus maiores sucessos, tais como "Chão de Minas"
(Palmeira e Luizinho), "Chofer de Estrada" (Luizinho e Ado Benatti),
"O Crime de Maringá" (Palmeira e Luizinho) e "Bom Jesus de
Pirapora" (Palmeira e Arlindo Pinto) (não confundir com a música homônima
composta por Serrinha e Ado Benatti, também um grande clássico do repertório
caipira raiz). No mesmo ano, com a acordeonista Carmela Bonano, a Zezinha, formou
um trio que logo se desfez.
A dupla "Palmeira e
Luizinho" foi, por sinal, a que lançou o gênero musical conhecido como
moda campeira, cujas letras falam de situações na vida do campo, tendo o
acordeon como o principal instrumento musical; o violão e a viola acompanham o
acordeon numa batida semelhante à do rasqueado (pode-se dizer que é uma
"adaptação brasileira" do rasqueado originário do Paraguai). A
diferença da batida é que na moda campeira "bate-se seco" enquanto
que no rasqueado, "arrasta-se os dedos" nas cordas.
As músicas que fizeram parte do
repertório de "Palmeira e Luizinho" ficaram a cargo de excelentes
compositores da época, tais como Arlindo Pinto, Ado Benatti e Anacleto Rosas
Jr, em composições musicais tais como "Chofer da Estrada" (Luizinho e
Ado Benatti), "Baile na Tuia" (Palmeira e Arlindo Pinto), "Rio
Paraguai" (Luizinho e Anacleto Rosas Jr.), "Romance de Caboclo"
(Luizinho e Arlindo Pinto), além de composições próprias tais como "São
Judas Tadeu" (Palmeira e Luizinho), "Paraná do Norte" (Palmeira)
e "Chão de Minas" (Palmeira e Luizinho), apenas para citar algumas.
A dupla se desfez em 1953, no
entanto "Palmeira e Luizinho" chegaram a se reunir novamente em 1956
tendo gravado um disco 78 RPM na RCA contendo "Doutor Promessa"
(Palmeira e Teddy Vieira) e "Boliviana" (Palmeira e Teddy Vieira),
esta última com a participação da cantora Marlene Simões.
Quando a dupla se desfez, Palmeira
passou a cantar com Biá. E Luizinho formou dupla com Waldemar de Franchesi, o
Nenete (que havia cantado antes na dupla "Nenete e Ditinho" e também
no "Trio Saudade", com Ninão e Nininho).
Nenete adotou o nome artístico de
Limeira na dupla com Luizinho, com quem cantou durante um ano, de 1952 a 1953
e, nessa formação, a dupla "Luizinho e Limeira" atuou nos programas
"Imagens do Sertão" e "Alma da Terra" na Rádio Tupi de São
Paulo-SP. Após a dupla com Luizinho, Waldemar adotou novamente o nome artístico
de Nenete e formou com Isidoro Cunha a célebre dupla Nenete e Dorinho.
O nome artístico Limeira já foi
adotado por diversos artistas sertanejos, inclusive o célebre compositor
Sulino, provavelmente homenageando a simpática cidade de Limeira-SP, próxima a
Piracicaba-SP.
Com essa formação (Luís Raimundo e
Waldemar de Franchesi), Luizinho e Limeira gravaram 10 discos 78 RPM na RCA
Victor (hoje BMG). O primeiro deles, com as músicas "1500 Cabeças
(Anacleto Rosas Jr.) e "Gaúcho Amigo" (Luizinho e Arlindo Pinto).
Também gravaram, dentre outras, as músicas "Tapera Caída" (João
Pacífico), "Litoral Brasileiro" (Luizinho e Limeira), Goiás do Sul
(Teddy Vieira e Jaime Ramos) e "Rio Grande do Sul" (Arlindo Pinto e
Luizinho), apenas para citar algumas. Nas gravações, a dupla contou com o
acompanhamento de Zezinha no acordeon.
Desfeita a dupla com Nenete, em
1954, Luizinho convidou seu irmão Ivo Raimundo para substituir o Waldemar,
tendo mantido o mesmo nome da dupla "Luizinho e Limeira".
A dupla, a partir de então, passou a
ser oficialmente um trio, com o acompanhamento de acordeon a cargo de Carmela
Bonano, a Zezinha, que já havia acompanhado a dupla "Palmeira e
Luizinho" e também a dupla de Luizinho com Waldemar de Franchesi. E a nova
formação passou a se chamar "Luizinho, Limeira e Zezinha".
De família italiana, Carmela ganhou
o apelido de Zezinha ainda criança. Aprendeu a tocar acordeon ("de
ouvido") com Ângelo Reale aos nove anos de idade. E em 1953, Zezinha se
formou em música erudita no Conservatório Aidir Meirelles.
A carreira musical de Zezinha se
iniciou em 1946, no "Trio Mineiro" (convidada pelo Zulmiro que
integrava o trio) e, dessa forma, "estava traçado" o destino de
Zezinha na música sertaneja. Moça muito bonita, chamou a atenção na Rádio Tupi
também pelo fato de ser na época uma das pouquíssimas mulheres a tocar o
acordeon. Após um ano com o "Trio Mineiro", Zezinha passou a
acompanhar a excelente dupla Tonico e Tinoco durante 8 meses, viajando por
diversos lugares do Brasil.
O primeiro disco (em solo de acordeom)
Zezinha gravou na Todamérica em 1951, com a valsa "Brejeira" (Zezinha
e Luizinho) e a mazurca "Alegria" (Zezinha e Luizinho). Ainda em
"carreira-solo", gravou diversas músicas de sucesso, dentre as quais
"Baldrana Macia" (Anacleto Rosas Jr. e Arlindo Pinto), "Paraná
do Norte" (Palmeira), "Índia Porã" (Zezinha e Luizinho),
"Lágrimas de Mulher" (Pereirinha) e "Oito Baixos" (Zezinha
e Messias Garcia), apenas para citar algumas.
Com Luís e Ivo Raimundo, Zezinha
integrou o famoso trio, que, recebeu o título de "Trio Orgulho do
Brasil"! Sem dúvida, o mais famoso trio da música caipira raiz.
O primeiro disco de Luizinho e
Limeira (Luís e Ivo Raimundo) foi gravado em 1954 na RCA-Victor com as músicas
"Valsa do Assobio (Arlindo Pinto)" e "Mulinha" (Francisco
Amor e Mauro Pires)".
"Luizinho, Limeira e
Zezinha" não possuíam cachê fixo, como era comum na época e costumavam
receber 50 % da bilheteria nos locais onde se apresentavam que eram em geral
circos e circos-teatros.
Em 1956, "Luizinho, Limeira e
Zezinha" conquistaram o Prêmio Roquette Pinto (o mais cobiçado prêmio do
rádio brasileiro). E em 1958 o Trio Orgulho do Brasil ganhou o “Troféu Viola
Dourada” como melhor trio. E Zézinha também ganhou o prêmio como melhor
sanfoneira.
Luizinho foi contratado como diretor
artístico do núcleo sertanejo da Odeon no ano de 1958. Sendo na época uma das
maiores fábricas de discos no Brasil, a mesma ainda não tinha um elenco
sertanejo.
“Dado o enorme sucesso e a grande
procura pelo gênero, a gravadora se viu obrigada a criar um “cast” nessa área,
daí a contratação do Luizinho, que estreou na Odeon com “Remorso” (Luizinho e
José Fortuna) e “Recordar é Viver” (Luizinho e Régis Falcão)”. E, fizeram parte
do elenco na Odeon renomadas duplas tais como Zé Fortuna e Pitangueira, e
"Campanha e Cuiabano". E Luizinho também lançou na Odeon para todo o
Brasil as "Primas Miranda".
Em 1959 Zezinha ainda gravou alguns
discos como solista na Odeon com os maxixes "Serafina" (Messias
Garcia) e "É da Banda de Lá" (Irvando Luiz e Peteleco). E no ano
seguinte também como solista, Zezinha gravou o LP "A Imperatriz da
Harmônica", pela Orion e, em 1961, gravou o LP "Dance com
Zezinha" pela Chantecler (hoje Warner Music).
No dia 24/09/1960, numa apresentação
no Circo-Teatro Estrela Dalva na cidade de Itanhaém-Sp, Zezinha abria a
apresentação do trio. Como era de costume, ela introduzia o show cantando
sozinha a primeira música, acompanhada de seu acordeom, quando um sujeitinho
execrável, inqualificável, louco e frustrado, chamado Edmundo Freire, invadiu a
cena e esfaqueou-a, ferindo-a na mão, na perna e no pé, além de 11 furos no
fole do acordeom. Edmundo "queria porque queria" ser o marido de
Zezinha e declarava que "... se ela não ficasse com ele, não ficaria com mais
ninguém"...
Sem comentários...
A "Imperatriz da
Harmônica" levou quase dois meses para se recuperar dos ferimentos e do
susto. Esse atentado passou a fazer parte da história do trio, tendo originado
um de seus maiores sucessos que foi "O Crime do Circo" (Zezinha e
Limeira), música essa que acabou se transformando também numa peça teatral.
"Luizinho, Limeira e
Zezinha" também apresentaram as peças "Pedro Feio" e "O
Menino da Porteira", cujo tema composto por Teddy Vieira e Luizinho foi
sem dúvida o maior sucesso da dupla inicial e também do trio.
Também foram grandes sucessos de
"Luizinho, Limeira e Zezinha", dentre outras, as músicas
"Pretinho Sábio" (Palmeira e Teddy Vieira), "Pé na Tábua"
(Ado Benatti, Luizinho e Comendador Biguá), "Romaria" (Anacleto Rosas
Jr. e Dois Turunas), "Pretinho Aleijado" (Teddy Vieira e Luizinho) e
"Lenço Preto" (Teddy Vieira e Laureano), apenas para citar algumas.
O inesquecível trio também
participou de vários programas radiofônicos, no tempo em que os programas ainda
eram ao vivo, com auditório. Chegaram inclusive à incrível marca de três
programas semanais na Rádio Tupi, durante 19 anos!
"Luizinho, Limeira e
Zezinha" permaneceram em plena atividade até 1974, quando Luizinho
precisou parar de cantar e de viajar, devido a um câncer na garganta. No
entanto, eles ainda continuaram com as apresentações nos diversos programas de
Rádio e TV, com Limeira fazendo a "primeira voz" e a segunda voz a
cargo de um irmão da dupla conhecido como Zé Coqueiro.
E, em 1980, Luizinho, Limeira e Zé
Coqueiro apresentaram-se na TV pela última vez, no programa "Viola Minha
Viola", que se iniciava na TV Cultura de São Paulo-SP e era apresentado na
época pelo saudoso Moraes Sarmento. Nesse programa, Limeira e Zé Coqueiro
interpretaram grandes sucessos da dupla e Luizinho, já com a voz sumida,
relembrou fatos da carreira e acompanhou os irmãos tocando o violão.
Luizinho também chegou a formar em
1982 uma dupla com o compositor Jeca Mineiro, aparecendo na capa do disco e com
alguns dos grandes sucessos dos dois renomados compositores, tais como
"Dama de Vermelho" (Jeca Mineiro e Ado Benatti), "Pé na
Tábua" (Ado Benatti, Luizinho e Comendador Biguá), "Não Beba Mais
Não" (Jeca Mineiro e Orlandinho), "Felicidade de Matuto" (Jeca
Mineiro e Prof. Gilson), além do famosíssimo "Fuscão Preto" (Jeca
Mineiro e Atílio Versutti), sendo que nessa gravação, a introdução instrumental
começa com um toque da famosa "buzininha" original do Fusca. No
entanto, a voz que cantou com Jeca Mineiro foi na verdade a voz do Zé Coqueiro,
irmão de Luizinho.
Chegou a ser lançado em 1982 pela
Chantecler (hoje Warner Music) aquele que veio a ser o último LP, contendo
algumas gravações de antigos sucessos tais como "Pretinho Sábio"
(Palmeira e Teddy Vieira) e "O Menino da Porteira" (Teddy Vieira e
Luizinho). O disco foi uma compilação de grandes sucessos de "Luizinho,
Limeira e Zezinha" e eram gravações antigas, já que o trio não havia
entrado em estúdio para fazer esse trabalho.
Além do câncer na garganta, um grave
problema respiratório emudeceu Luizinho, que "passou para o andar de
cima" em 1983. E, com isso o trio se desfez para sempre, já que, após o
falecimento de Luizinho, a "Imperatriz da Harmônica" se afastou
totalmente da vida artística.
Limeira passou a dar aulas sobre produtos
cosméticos, enquanto que Zezinha se aposentou, tendo se mudado para Perdizes SP,
onde veio a falecer em 11/05/2002.
"Para matar a saudade de seus
fãs", Limeira se apresentou no "Viola Minha Viola" no ano de
2001, onde cantou com Inezita Barroso, apresentadora do programa.
Fonte: boamusicaricardinho.com
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