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sábado, 8 de setembro de 2012

Felipe & Ravier 08/09/12

Felipe & Ravier
FELIPE, natural de Tupã - SP e RAVIER natural de Ribeirão Preto SP, iniciaram suas carreiras ainda crianças, já formaram duplas sertanejas com outros parceiros, que por forças do destino, se desfizeram.
Os dois se conheceram em 2006, quando, cada qual com seu parceiro, dividiram o mesmo palco. Nasceu a partir daí uma grande amizade entre dois.
Em janeiro de 2008, surgiu a parceria FELIPE & RAVIER, que com esforço, dedicação e humildade vêem se destacando no meio sertanejo de Ribeirão Preto e Região, e com vozes marcantes trazem alegria e muita emoção em suas apresentações, aliando o sertanejo universitário com o melhor da música raiz.
Em pouco tempo, a dupla se apresentou em casas renomadas na Região de Ribeirão Preto e no Sul de Minas, bem como já dividiram o mesmo palco com duplas consagradas como Joaquim & Manuel, Guilherme & Gustavo, Milionário & José Rico.

Atualmente, está em andamento o projeto de gravação do primeiro CD, sendo a música Sorriu pra Mim o carro chefe, uma composição romântica do cantor e compositor Gustavo (Guilherme & Gustavo).
Dois jovens unidos pelo amor à música sertaneja!!!
Felipe & Ravier
Silvano Lucas e Leandro
 Há quatro anos os amigos Silvano e Leandro, vêm construindo uma história de sucesso. Ambos descobriram muito cedo o amor pela música. Mas foi no ano de dois mil e sete que eles resolveram levar a sério e fazer da música um oficio. "Nós havíamos desfeito parcerias anteriores, sentamos pra conversar, cantamos algumas músicas juntos e decidimos que seguiríamos com nosso sonho que era viver de música", conta Silvano. A dupla começou a fazer seus primeiros shows, da mesma maneira que muitos dos nossos grandes artistas nacionais. Silvano Lucas e Leandro faziam suas apresentações em bares e restaurantes em São Carlos e região, nas cidades de Itirapina, Descalvado, Dourado, etc. Dois anos mais tarde, já com mais experiência, repertório escolhido a dedo e com duas músicas compostas por eles, à dupla entrou em estúdio e gravou o primeiro Cd, Festa na Garagem.
Recebemos ajuda de um grande amigo, que foi quem acreditou no nosso trabalho e fez com que esse sonho de gravar um disco se tornasse realidade, diz Silvano.
As pessoas ouviam o Cd e quando chegavam nos shows, iam nos parabenizar dizendo que a gente ao vivo era muito melhor, que tínhamos um repertório de show bacana, uma banda completa e o carinho com o publico, complementa Leandro. Logo que o primeiro disco ficou pronto, Silvano Lucas e Leandro fizeram o primeiro grande show de suas vidas. O lançamento do cd Festa na Garagem aconteceu em treze de agosto de dois mil e nove em uma das casas mais famosas de sertanejo universitário do interior de São Paulo, o Banana Brasil, situado na cidade de São Carlos. Esse show que foi cenário da gravação do primeiro DVD demo da dupla, nós aproveitamos a estrutura, o lançamento do cd, a casa que estava lotada e gravamos um DVD demo, conta Leandro. A partir daí as coisas começaram a acontecer na carreira desses dois jovens cantores. As portas foram se abrindo com mais facilidade, o numero de shows agendados foi aumentando. Com isso a dupla passou a fazer shows não só em São Carlos e região, mas em vários estados como Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, etc. A dupla não parou mais. Já são inúmeros shows realizados pelo Brasil a fora. Entrevistas em radio e TV também já fazem parte da trajetória de sucesso que esses meninos vêm trilhando. No ano seguinte, após inúmeros shows, a dupla começou a preparar o segundo CD, esse seria ao vivo, com quatro canções inéditas, entre elas Verdadeiro Amor e Eu te falei. O show de Lançamento do Cd Ao Vivo aconteceu em dez de abril de dois mil e dez no Moinho Santa Maria, outra casa renomada de São Carlos. Foi uma festa, casa lotada, o publico super animado e o melhor cantando todas as nossas músicas, você parar e deixar que eles continuem são maravilhosos, é o reconhecimento e o carinho deles para conosco, isso não tem preço, diz Silvano.
Atualmente a dupla está com a agenda lotada de shows.
A gente está se dividindo entre a estrada e o estúdio, sem contar às entrevistas que graças a Deus estão acontecendo. Nosso trabalho está crescendo cada vez mais e isso é muito bom, diz Leandro. O terceiro CD de Silvano Lucas e Leandro está no forno, dessa vez várias composições da dupla recheiam o disco e já fazem sucesso. O hit Bora Zuar já está nas rádios, na boca dos fãs e disponível para download no site da dupla. O lançamento desse terceiro Cd deve acontecer ainda esse semestre em São Carlos.
Torrinha e Campanha
Antônio Boaventura de Oliveira, o Torrinha, nasceu em Boa Esperança do Sul-SP em 1922 e faleceu em Diadema - SP em 1988.
(alguns biógrafos citam Borborema-SP - próxima à Boa Esperança do Sul-SP - como a cidade-natal de Torrinha).
Carlos Paviani, o Canhotinho, nasceu em Santa Adélia-SP em 1928. 
Em 1945, Antônio Boaventura se mudou para a Capital Paulista onde, em 1950, passou a fazer parte do trio "Os Bandeirantes B9", juntamente com Pinheirinho e Hamilton.
O trio realizou algumas gravações entre 1953 e 1955, dentre as quais "O Anjo Do Senhor" (Rodolfo Vila), "Veneração", (Torrinha - Pinheirinho), "Mula Faxina" (Raul Torres - Sebastião Teixeira), "Formação do Mundo" (Raul Torres), "Boiadeiro Viajado" (José Fortuna), "Lamentos de um Gaúcho" (Pinheirinho Jr. - Francisco Lacerda), "Tapera da Morte" (Ado Benatti - Torrinha), "Eu Tenho Tudo" (Torrinha - Pinheirinho), "Triste Abandonado" (Torrinha - Pinheirinho), "Fazendo Comparação" (Torrinha - Pinheirinho - Hamilton). 
Carlos Paviani, por outro lado, iniciou sua carreira como Acordeonista em 1946, na região de São José do Rio Preto-SP. Pouco tempo depois, trabalhou juntamente com o Trio Paulistano e, em 1950, acompanhou os Irmãos Vieira (os mesmos que formaram posteriormente a dupla Vieira e Vieirinha).
Canhotinho também atuou por 4 meses numa emissora de rádio na cidade de Garça - SP, tendo retornado à Capital Paulista, em 1951, quando o trio foi desfeito. 
Com seu excelente toque de Sanfona, Canhotinho foi então convidado para acompanhar a dupla Cascatinha e Inhana, de início como Sanfoneiro substituto e, logo depois, como Sanfoneiro fixo. Durante três anos Canhotinho acompanhou o famoso casal em seus shows e gravações. 
A década de 1950 foi próspera para a Música Sertaneja, com o crescente sucesso de duplas já famosas tais como Cascatinha e Inhana e Tonico e Tinoco, enquanto Inezita Barroso já levava a platéia ao êxtase e tinha como fã Juscelino Kubitschek de Oliveira.
O então Governador de Minas Gerais e, mais tarde, Presidente da República do Brasil e que também foi um grande incentivador de inúmeros intérpretes da nossa Boa Música Brasileira! 
E foi nessa época, mais precisamente no ano de 1954, que Torrinha e Canhotinho se conheceram na Rádio Record de São Paulo-SP e formaram aquela que ficou conhecida como "A Única Dupla Sertaneja Canhota".
Canhotinho havia sido contratado pela Record para substituir Pinheirinho, que havia saído da emissora e deixado o cantor Torrinha sem acompanhante. 
Torrinha e Canhotinho gravaram pela RCA Victor em 1957 o primeiro disco 78 RPM, com a dança típica "Jornada de São Gonçalo" (Torrinha - Thalma de Oliveira) e a folia "Divino Espírito Santo" (Canhotinho - Torrinha).
Recolhida do Folclore por Thalma de Oliveira e que foi, sem dúvida, o maior sucesso da dupla e que lhes conferiu o Troféu Roquete Pinta em 1958 e também o Prêmio Chico Viola em 1959! 
Torrinha e Canhotinho deram destaque no seu repertório à Congada e à Folia -De- Reis, festejos religiosos típicos das Regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil.
A idéia, por sinal, havia partido do cantor, compositor e produtor sertanejo Diogo Muleiro, o Palmeira, que havia encomendado pesquisa sobre a Música Folclórica do Centro-Sul a Thalma de Oliveira, que era produtor da TV Record de São Paulo-SP, além de ter encomendado ao Torrinha que escrevesse letras de músicas baseadas em tal pesquisa. 
Torrinha e Canhotinho, no entanto, mantiveram a dupla por bem pouco tempo e a mesma se desfez em 1960.
De acordo com Ayrton Mugnaini Jr., em comentário no encarte do CD "Torrinha e Canhotinho" (da Série Luar do Sertão), a discografia da dupla consiste em apenas 7 discos 78 RPM, gravados na RCA Victor, os quais, para nossa felicidade, foram remasterizados pela BMG no respectivo CD já mencionado. Destaque para as gravações de "Reisado" (Teddy Vieira), "Janeiradas" (Moreno - Jair Gonçalves), "Sacy Pererê" (Torrinha - Piracicaba), "Pregões Paulistas" (Irvando Luiz - Torrinha) e "Encontro Das Bandeiras" (Torrinha - Moreno), que constam nesse CD, além das célebres "Jornada de São Gonçalo" (Torrinha - Thalma de Oliveira) e "Divino Espírito Santo" (Canhotinho - Torrinha). 
            Torrinha continuou com a carreira artística e apresentou durante 15 anos o programa "Terra Brasileira", além de ter também atuado em diversas outras duplas e trios e realizado algumas gravações na Continental (hoje Warner Music) na década de 1970. 
            Canhotinho também seguiu sua carreira artística compondo e gravando (em solo de Acordeom) algumas Valsas Sertanejas, dentre as quais "Lembranças da Colina" (Canhotinho), "Luar de Taquaritinga" (Canhotinho) e "Seresta da Saudade" (Canhotinho), no LP "Valsas Sertanejas", produzido por Robertinho do Acordeom, e lançado pelo Selo Rancho da Polygram (hoje Universal). Desconheço qualquer remasterização desse LP em CD. 
Canhotinho também cuidou durante 12 anos do Departamento Sertanejo da Ordem dos Músicos, coordenou diversos festivais, além de ter sido jurado em programas de TV.
Foi também responsável pelo lançamento de diversas duplas, dentre as quais, "Mato-Grosso e Mathias" e "Milionário e José Rico". 
Após algum tempo, Canhotinho passou a residir em São José do Rio Preto-SP, onde fez apresentações em alguns shows e bailes juntamente com Cascatinha, (que já havia ficado viúvo de sua Esposa Inhana). 
Como compositores, tanto Torrinha como Canhotinho tiveram diversas composições gravadas por renomados intérpretes do quilate de Sérgio Reis, Moreno e Moreninho, Zilo e Zalo, Pedro Bento e Zé da Estrada Zezinho Brasil e Zé do Fole, Tião Carreiro e Pardinho, Cacique e Pajé e Mário Zan.
 
Campanha e Cuiabano
Antônio Campanha (Campanha) nasceu em Monte Alto-SP no dia 05/12/1925;
E Olívio Campanha (Cuiabano) nasceu também em Monte Alto-SP no dia 05/03/1928 e faleceu em São José do Rio Preto-SP no dia 16/06/1981. 
Antônio iniciou sua carreira musical ainda criança, com apenas 12 anos de idade, quando formou dupla com seu irmão mais velho Augusto Campanha, que era considerado excelente Cantor e Violeiro, na época.
Integrou com alguma regularidade a dupla "Campanha e Angelim" e, quando já contava com seus 20 anos, Antônio venceu um concurso de Cantadores na região e integrou também a dupla "Campanha e Paulista". 
Junto com seu irmão Olívio, Antônio chegou tocar em alguns circos, dentre eles, "Nosso Circo" em São José do Rio Preto-SP. A dupla com Olívio foi formada nessa época, no ano de 1948, ocasião na qual começaram cantando na Rádio PRB-8 de São José do Rio Preto-SP. 
A nova dupla costumava se apresentar com o nome de "Irmãos Campanha" e também como "Campanha e Seu Irmão".
No ano de 1952, Antônio e Olívio seguiram para a Capital Paulista onde fizeram um teste na Rádio Nacional, com o diretor Costa Lima.
Foram aprovados e se apresentaram durante vários anos nessa famosa emissora paulistana. 
Antes disso, os dois irmãos estiveram pertinho de fechar o contrato com a extinta Rádio Tupi, mas acabaram, de última hora, perdendo a vaga para a dupla “Palmeira e Luizinho". 
Foi por sugestão dos compositores Arlindo Pinto e Anacleto Rosas Jr. que Antônio e Olívio acabaram adotando para a dupla o nome artístico de "Campanha e Cuiabano", apesar de Olívio não ter nascido em Cuiabá-MT. 
De acordo com Ayrton Mugnaini Jr. em seu livro "Enciclopédia das Músicas Sertanejas" e também no encarte do CD da dupla na Série "Luar do Sertão" lançada pela BMG (antiga RCA), "...numa reunião de amigos, incluindo Arlindo Pinto e Anacleto Rosas Jr., comentou-se que 'Irmãos Campanha' não era um bom nome, por ser pouco marcante, não destacando um ou outro integrante da dupla.
Perguntaram-se quem mais se destacava; era Antônio, o compositor.
Então ele ficou sendo o Campanha.
Faltava um nome marcante para seu irmão; e o escolhido foi Cuiabano, por ser sonoro e ainda não ter sido usado por qualquer outra dupla vocal... “
O primeiro disco 78 RPM de Campanha e Cuiabano foi gravado no ano de 1953, com o cururu "Barra Bonita" (Arlindo Pinto - Priminho) e a moda campeira "Pião Vira-Mundo" (Campanha - Benedito Seviero). 
No ano seguinte, 1954, Campanha e Cuiabano conheceram o acordeonista Célio Cassiano Chagas, o Celinho, de Conceição das Alagoas-MG, que se juntou à dupla e os acompanhou durante alguns anos, porém, somente em apresentações ao vivo, já que o trio "Campanha, Cuiabano e Celinho" não chegou a gravar nenhum disco.
A formação do trio aconteceu por sugestão do radialista Nhô Zé que era diretor da programação sertaneja da Rádio Nacional de São Paulo-SP.
A partir de 1960, Celinho passou a acompanhar a dupla Pedro Bento e Zé da Estrada. 
Campanha e Cuiabano também foram acompanhados em algumas gravações pelo acordeonista Perigoso. 
Foi no ano de 1957, que Campanha e Cuiabano gravaram pela primeira vez a Moda Ligeira "Meu Passarinho" (Campanha - Zé Rosa). Sem dúvida, o maior sucesso da dupla.
E, no outro lado do mesmo 78 RPM da Copacabana (5.808), a Moda Campeira "Peão De Viagem" (Priminho - Maninho). 
Também merecem destaque outras belíssimas interpretações de Campanha e Cuiabano tais como "Genuína Cana Verde" (Celinho - Lázaro Franco de Godoy), "Novo Castelo" (Campanha - Perigoso), "Um Berrante na Solidão" (Ramon Cariz - George AB), "Desprezo de Amor" (Souza - Campanha), "Rolinha Cabocla" (João Pacífico - Raul Torres), "Morrendo de Saudade.
“(Jane Rossi da Rocha - Cuiabano), “Lá Na Fazenda” (Francisco Lacerda - Ricarda Jardim) e “Rei da Estrada” (Quintino Eliseu - Luiz Alves Pereira), apenas para citar algumas”. 
 “Genuína Cana Verde" (Celinho - Lázaro Franco de Godoy) contou com a participação das Primas Miranda, a convite de Campanha e Cuiabano, no Lado A do Disco 78 RPM Odeon N° 14.447, gravado em 19/03/1959 e lançado em Abril de 1959. 
E "Um Berrante na Solidão" (Ramon Cariz - George AB) contou com a participação especial da belíssima voz de João Pacífico fazendo uma declamação, no Disco 78 RPM lançado em 1961 pela RCA Camden (CAM-1.088). 
Apesar de terem gravado na Sinter, Copacabana, RCA, Odeon e Chantecher, a discografia de Campanha e Cuiabano encontra-se quase que totalmente esquecida e praticamente inexistente no comércio, exceção apenas ao CD da série "Luar do Sertão" que a BMG (antiga RCA) remasterizou no ano 2000, com belíssimas interpretações bastante representativas da dupla, gravadas entre 1961 e 1963. O encarte do CD também é enriquecido com o comentário de Ayrton Mugnaini Jr.
Fora esse CD, encontramos gravações de Campanha e Cuiabano apenas em alguns CDs de coletâneas da BMG e da EMI (com acervo das antigas Odeon e Copacabana). 
Cuiabano, pouco antes do seu falecimento em 1981, chegou a transferir seu nome artístico ao seu outro irmão João Jaime Campanha (nascido em Palestina-SP em 1943 e falecido em São José do Rio Preto-SP em 1999). 
Campanha ainda chegou a formar uma dupla com o acordeonista Perigoso com quem gravou o LP "Mourão da Porteira" pela K - Tel. em 1981.
E em 1983 Campanha chegou a gravar em "carreira - solo" o LP "Baile das Cordas" pelo selo Laço. 
Consta também que Antônio Campanha trabalhou como empreiteiro em compra e venda de imóveis, além de ter apresentado o seu programa de rádio na Emissora Independência de Mirassol-SP. 
Apesar da idade avançada, Antônio Campanha jamais descartou a possibilidade de voltar a cantar, tendo inclusive recebido diversos convites! 
Com 83 anos de idade, irradiando uma simpatia fora do comum, Antônio Campanha continua ponteando a Viola Caipira e forma atualmente com seu sobrinho João Campanha a Dupla que continua com o nome “Campanha e Cuiabana”! 
João Campanha é também Fundador e Regente da Orquestra de Violeiros de São José do Rio Preto-SP.
E Antônio Campanha, com o codinome de "O Mestre da Música Sertaneja", apresenta também o programa "No Terreiro da Fazenda", na Rádio Comunitária Evidência - FM-103,5 MHz - de São José do Rio Preto-SP, de Segunda a Sexta-Feira das 15h00min às 17h00min.
Zé Moreno e Zé Goiano!
O Zé Goiano já velho conhecido da gente; temos aqui a biografia completa de Eli Silva e Zé Goiano. Vamos, agora, apresentar o Zé Moreno.
O Zé Moreno nasceu em Juramento, Distrito de Montes Claro/MG.
Em 1987 ganhou um festival em Guarulhos, compondo a dupla TITO MULATO E ZÉ MORENO e ganharam o direito de gravar uma coletânea com mais 5 duplas.
Fez parte das duplas ZÉ MORENO E MANOEL ROSA um dos integrantes da dupla NOVAIS E MANOEL ROSA e OSVALDO E ZÉ MORENO, sendo que o Osvaldo foi o primeiro Loreto da Dupla com Lorito.
Em 2004 gravou um trabalho pela gravadora Chororó intitulado SOLIDÃO NA ESTRADA com o nome de CANADA formando a dupla CANADA E CONTINENSE.
Em 2006 gravou dois trabalhos como ZÉ MORENO E PARAENSE: "AVIÃO DE MULHER" e "TRIBUTO A PEÃO CARREIRO pela gravadora Tocantins. Aliás, o Paraense também foi um dos Loritos da Dupla Lorito e Loreto.
Hoje o Zé Moreno está iniciando um novo trabalho ao lado do Zé Goiano.
São dois grandes artistas e nós vamos ficar torcendo e rezando para que sejam muito felizes e faça muito sucessos para que continuem nos proporcionando, por muito tempo, muitos momentos de alegria e prazer em ouvir outras belíssimas páginas musicais que, com certeza, virão
Mas não se esqueçam meus amigos: Um artista não se faz apenas pela arte que pratica.
Ser artistas não é fácil, pois os fãs sempre o vê como sendo uma pessoa especial, diferente, e não se dá conta de que se trata de alguém como todas as demais pessoas; de que os artistas tem as mesmas necessidades, angústias, sofrimentos e desejos, tem família, sonha como todos ser humano e vive em busca da felicidade.
Felicidades, Zé Moreno e Zé Goiano!
Tibagi e Miltinho
Oscar Rosa, o Tibagi, nasceu no dia 30 de junho de 1927, na Cidade de São Paulo e reside atualmente em São Sebastião do Paraíso. Do Zé mariano, infelizmente, não temos nenhuma informação.
Depois da dupla com Zé Mariano, o Tibagi formou dupla com Pirassununga “Dino Franco”, em 1959, e gravaram apenas um 78 RPM com as músicas “Peão de Minas (Zé Caludino e Anacleto Rosas Júnior) e Falso Caminho (Pirassununga e Benedito Seviero).
Em 1960, Tibagi formou dupla com Hilton Rodrigues dos Santos, o Miltinho, nascido em Goiânia/GO no dia 02 de maio de 1941.
Em 1967 ouve a primeira separação da dupla Tibagi e Miltinho com Miltinho fazendo carreira - solo se destacando com seu grande sucesso “Roda Gigante”. Tibagi, então, formou a dupla Tibagi e Niltinho. Tibagi e Miltinho voltaram a cantar juntos, mas se separaram definitivamente em 1970, com Miltinho voltando a carreiro solo e Tibagi voltandfo com o Niltinho.
Mas a troca-troca, não pára por aqui. Com a separação de Belmonte e Amaraí, surgiram as duplas Belmonte e Miltinho e Tibagi e Amaraí, com ambas as duplas gravando um LPs cada uma, apenas, separando logo em seguida. Tibagi, então, refaz a dupla dupla com Niltinho com quem cantar até 1978 e desaparece do meio artístico.
Obs.: Foram dois os Niltinhos: Um deles foi o Mauro Ozelim de São Sebastião do Paraíso – falecido – que também foi o Maurinho da dupla Amir e Maurinho; o outro foi o Ademar da dupla Ademir e Ademar, de quem não temos mais informações. Há controvérsia sobra qual deles foi o primeiro e o segundo Niltinho.
Zé da Barca e Rei do Gado
Os irmãos José Wilson Aguiar dos Santos, o Zé da Barca, e Milton Benedito Aguiar dos Santos, o Rei do Gado, nasceram no Distrito de Iguatemi, município de Jaú, Estado de São Paulo. Começaram a aprender tocar e cantar quando ainda eram meninos.
Em 1953, formaram a dupla Sanhaço e Canarinho e passaram a se apresentar na Rádio de Ibitinga, num programa de auditório, patrocinado pela Casa Sebastião Sayão e em circos da região, como Circo do Zé da Breca.
No mesmo ano mudaram para Bauru onde residem até hoje. Mudaram o nome da dupla diversas vezes antes de adotarem o nome de Zé da Barca e Rei do Gado. De Sanhaço e Canarinho mudaram para Canarinho e Ribeirinho, depois para Tietezinho e Monte Belo. Numa separação da dupla, o Tietezinho (Zé da Barca), formou dupla com o Valério, ex-integrante do trio Valério, Falseti e Paquito, isso nos anos de 1977 e 1978. Mas logo em seguida, os irmãos se juntaram novamente, agora com o nome de Zé da Barca e Fazendeiro.
Durante todo esse em que cantavam amistosamente, os irmãos trabalharam muito como peões de boiadeiro, levando e buscando boiadas em longas viagens pelo Interior do Estado de São Paulo, e o Zé da Barca sempre se destacou com um grande berranteiro.
Eles, que haviam gravado um compacto simples, no começo dos anos oitenta, resolveram gravar seu primeiro LP, agora já com o nome de Zé da Barca e Rei do gado. Gravou então, em 1983, O LP “Embarque de Boiada”, um disco muito bem produzido e coordenado pelos irmãos Hildebrando M. e Elizeu M. Siqueira. Destacamos nesse álbum, principalmente, as músicas: Embarque de Boiada, Adeus Mato Grosso, Lá no Céu Não Tem Trapaça e Vou Buscar a Mineira.
A música “Vou Buscar a Mineira”, aparece no disco como sendo de autoria do Rei do Gado, mas na verdade é letra e música do Zé da Barca e foi gravada, primeiramente, por Vadico e Vidoco. Recentemente, essa mesma música foi gravada por Lourenço e Lourival com o nome “Buscando a Mineira”.
Depois de outras separações, a dupla se juntou novamente em 2008 e gravou um CD - que futuramente estaremos mostrando aqui no blog Saudade Sertaneja - mas já se separaram outra vez e o Zé da Barca está preparando um novo trabalho com o Mirassol da antiga dupla “Mirassol e Amambaí”.
O Zé da Barca sempre foi um grande entusiasta pela Música Sertaneja de Raiz, canta com todo mundo sem nenhum problema, fazendo primeira ou segunda voz, tocando viola ou violão. Em Bauru, é difícil achar um violeiro que ainda não cantou com ele, inclusive com o João Mulato e o Zé Goiano. Até comigo, quando ganhamos o Festival de Guarulhos em 1994 com a música “Apeiro de Dois Ofícios”.

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