Bruno César e Marquinhos
A dupla
Bruno César e Marquinhos naturais da pequena cidade de Pongaí, interior de São Paulo.
Começaram a
dupla no ano de 1997, já rodaram o estado inteiro vendendo CD e fazendo shows.
Conquistando
o público por onde passam com o gênero 'sertanejo'que a dupla considera
'universitário',é bem variado dizem, vai do sertanejo romântico as raízes.
Tiveram
duas músicas na 'garagem do Faustão' com as músicas 'Brigar pra que' e 'Pra que
saudade'
Já fizeram
participações especiais em show da dupla.
Ulisses e Moises na casa noturna Villa Country em 2010, no mesmo onde já se apresentaram. Encontrando-os com outros artistas como: César Menotti e Fabiano, Fátima Leão e Zé Henrique e Gabriel.
Ulisses e Moises na casa noturna Villa Country em 2010, no mesmo onde já se apresentaram. Encontrando-os com outros artistas como: César Menotti e Fabiano, Fátima Leão e Zé Henrique e Gabriel.
Biografia
enviada por Gabriel em 20/7/2010
Bruno e Marrone
Você Sabia?
A dupla
Bruno e Marrone ganharam os prêmios:- Grammy latino 2002: Primeiro DVD de ouro
da história da música do Brasil. - Melhores do ano ("Domingão do
Faustão" da Rede Globo) 2002, 2003 e 2004. - Crowley Best (recorde de
execução de "Dormi na Praça" em 2002).
Decidido a
seguir carreira, Bruno formou dupla com o primo Ricardo. Era Vinícius e
Ricardo. Mas o projeto acabou não dando certo.
José
Roberto (Marrone) nasceu em
Buriti Alegre /GO - cidade localizada a cerca de 80 km de Goiânia. Morador de
um sítio nas proximidades, ocupava seu tempo de menino em passeios a cavalo e
banho de rio.
Vinícius
(Bruno) nasceu em Goiânia/GO, mas a sua paixão por cavalos e fazenda despertou
ainda muito cedo, nas visitas periódicas à propriedade rural do pai.
Marrone,
segundo conta a mãe, saía para a escola rural, mas mudava o percurso no meio do
caminho pra brincar com os primos.
"Vinícius
nem conseguia segurar direito o violão do pai. Ele devia ter uns seis anos de
idade quando aprendeu as primeiras notas", conta a mãe, dona Anita.
Foi então
que começaram a buscar o nome que consagraria a dupla. E foi lendo uma revista
que José Roberto chegou à descoberta: Bruno e Marrone.
O curioso é
que os dois queriam ser o Bruno. "Eles tinham medo de que alguém fizesse
alguma piada, como chamá-lo de macarrone, por exemplo,", lembra o Seu
Vicente, pai de Marrone.
O segundo
nome surgiu da antiga série de TV, cujo personagem se chamava Kate Marrone.
Bruno ficou
sem parceiro e Marrone havia acabado de voltar de São Paulo, depois de deixar a
dupla Cleiton e Cristiane. Bruno & Marrone aproveitaram-se do momento e
resolveram tentar a sorte, agora juntos.
Os caminhos
de Bruno e Marrone se cruzaram por intermédio de outro astro goiano da música:
Leonardo, que na época fazia dupla com o irmão Leandro . Uma amiga em comum
aproximou Bruno e Leonardo que, logo apresentou Marrone, estes velhos
conhecidos por dividir o palco no zoológico de Goiânia com suas respectivas
duplas.
Depois de
algumas semanas de ensaio, dava para perceber que os dois garotos tinham
futuro. Mas havia um problema: uma dupla com o nome de Vinícius e Zé Roberto
não daria muito certo.
Já Marrone
tentava se firmar, ao lado do irmão Valdir. Em um período, formaram a dupla
Régis e Ronaldo. Marrone era o Ronaldo. Depois fez parte da banda de algumas
duplas (Janaina e Jaciara, Matão e Monteiro, Cleiton e Cristiane).
Marrone até
ia para a lavoura com o pai, mas driblava os serviços e ficava a maior parte do
tempo debaixo de uma árvore, tocando o acordem.
Bruno foi
incentivado pelos pais a tomar conta de uma das farmácias da família, mas
passava o tempo cantando e tocando violão, para a alegria dos balconistas.
Bruno logo
ganhou um cavaquinho e animava os encontros da vizinhança. Marrone, aos 12
anos, tocava a noite toda nos bailes de fazenda.
Ainda muito
cedo, Bruno e Marrone já agradavam o público, interpretando músicas de artista
da época. A diferença de hoje é que o público em questão eram os membros da
família e alguns vizinhos.
Já Marrone,
de cara, se apaixonou pelo acordeon. "Betinho era tão pequeno que ficava
escondido atrás do instrumento. Devia ter uns cinco ou seis anos", lembra
dona Odete, mãe do artista. (Betinho era o apelido carinhoso dado a Marrone
pelos pais quando criança).
A dupla já
fez parceria com o cantor Alexandre Pires, que inclusive foi participação
especial em um DVD
do B&M.
Vinícius
Félix de Miranda, é conhecido artisticamente como Bruno. José Roberto Ferreira
é conhecido artisticamente como Marrone.
O Filme
Preferido do Bruno é Amor Além da Vida
Contribuição
de rafinha111
Bruno gosta
mesmo é de arroz, bife, tomate picadinho, batata frita e carne moída, nada de
frutos do mar ou pratos chiques
Marrone não
resiste a um frango com quiabo, pequi, macarronada e costelinha de porco com
arroz. Nada de frescuras.
Foi em 2000
que a dupla passou a figurar nas grandes metrópoles, como revelação no mercado
fonográfico. A partir daí, o talento de Bruno e Marrone passou a ser conhecido
nacionalmente.
Bruno e
Marrone iniciaram suas carreiras há 18 anos na cidade de Goiânia (GO).
Em 1993,
ganharam notoriedade nos estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul e Tocantins.
Os dois
queriam ser o Bruno. "Eles tinham medo de que alguém fizesse alguma piada,
como chamá-lo de macarrone, por exemplo,", lembra o Seu Vicente.
O cantor
Leonardo apresentou Bruno a Marrone que até então nao tinham esses nomes.
O cantor
Bruno trabalhava em uma das farmácias da família porem tocava violão e cantava
o tempo todo para alegria de balconistas e clientes.
Frase de
Bruno “Acredite sempre no seu trabalho"
Frase de
Marrone "tenha sempre muita fé em Deus"
Bruno
e Marrone iniciaram suas carreiras há 18 anos na cidade de Goiânia (GO). Em
1993, ganharam notoriedade nos estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul e Tocantins.
Mas foi em
2000 que a dupla passou a figurar nas grandes metrópoles, como revelação no
mercado fonográfico. A partir daí, o talento de Bruno e Marrone passou a ser
conhecido nacionalmente.
O estilo
inconfundível, qualidade vocal e diferenciado repertório, sempre estiveram
coerentes com a linha de trabalho da dupla. Popular, carismática, com grande
aceitação do público feminino e masculino, de todas as classes sócio-econômicas
e faixas etárias.
Com mais de
11 álbuns gravados, mais de 6 milhões de cópias vendidas e mais de 170 shows
anuais feitos em todas as regiões brasileiras, Bruno e Marrone se consagraram
como os principais artistas populares do país. São recordistas de público em
uma só apresentação (120 mil pessoas em Brasília).
Ganhadores
do primeiro DVD de ouro entregue no Brasil, do prêmio Gammy Latino de 2002 na
categoria “Melhor Álbum Sertanejo” e do prêmio Crowley de “Música Mais Executada
no País”, Bruno e Marrone são, hoje, artistas populares de enorme prestígio.
Biografia
enviada por JuhMazzoni em 10/2/2009
Cacique e Page
”No início
nossa dupla sofreu muito preconceito”.
Nossa
gravadora marcava entrevista nos programa de televisão e, quando a gente
chegava com essa rôpa de Índio, a gente era discriminado. A gente ia cantá só
de tanga e cocar, mas a produção dos programa num permitia nóis apresentá como
Índio. Tinha que pô calça comprida, camisa.. O Boldrin num dexô nóis cantá de
cocar no programa dele. Tivemo que usá chapéu, senão ele num apresentava nóis.
Como era combinado pela gravadora, nóis tivemo que enguli aquilo. Mas num
ficamo satisfeito, não. Me dói muito lembrá disso! Certa vez, um Professor da
USP, depois da gente fazê um show nosso lá, me perguntô quanto tempo tinha que
nóis tava aqui no Brasil. Eu falei prá ele: 'Moço, nóis num é Índio Americano
não, somo Índio Brasilêro. Somo mais Brasilêro que ocê!' O Brasilêro ainda num
deu conta do valor que ele tem. A TV Cultura foi a única que nunca prejugô nóis
nesse sentido. A Inezita e o Moraes Sarmento sempre apoiaro muito a gente.
Segundo o JC, um amigo nosso de Ribeirão Preto-SP, a nossa Música Caipira é
pura, sem agrotóxico!
E é disso
que a nossa gente tá precisano."
(Antônio
Borges de Alvarenga, o Cacique, em entrevista ao Pinho para a Revista Viola
Caipira - Nº. 14).
Filhos de
agricultores, Antônio Borges de Alvarenga, o Cacique, filho de Francisco Borges
e Joana Geraldína de Oliveira, nasceu em Monte Aprazível-SP
em 25/03/1935; e Roque Pereira Paiva, o Pajé, filho de Antônio Pereira e
Cecília Verdoot, nasceu em Bofete-SP em 22/08/1936 e faleceu em São Paulo-SP em
05/03/1994.
A
informação acima é bastante comum nas biografias de Cacique e Pajé, encontradas
em diversos livros e também na Internet. No entanto, Pedro Lemos, o Pinho,
editor da excelente Revista Viola Caipira, entrevistou os atuais integrantes da
dupla em Março de 2006, em
São José do Rio Preto-SP e novos fatos foram revelados por
Antônio Borges.
De acordo
com Pinho, "...entre sorrisos e lágrimas de emoção, Cacique falou das
dificuldades passadas e das conquistas da dupla que, no auge do reconhecimento,
perdeu o primeiro Pajé, passando por vários parceiros, até acertar novamente
com o Geraldo, o Pajé atual."
Diversas
fontes de consulta são praticamente unânimes em afirmar que "...os
integrantes da dupla não são Índios, apesar da indumentária e também do
distante parentesco que possuem com a Tribo dos Caiapós de
Rondonópolis-MT."
Antônio
Borges de Alvarenga, o Cacique, nasceu realmente no dia 25/03/1935, porém, numa
Tribo às margens do Rio Vermelho, no município de Rondonópolis-MT. Na
entrevista ao Pinho, Cacique nos conta que "...devido a uma epidemia de
febre amarela, eu e o Pajezinho fomo entregue pelo padre a dois boiadeiro de
passage por aquela região. Eles foro na comitiva levano a boiada e trouxero
nóis. Eu fui adotado por Francisco Borges de Alvarenga e o Pajé por Antônio
Verduti Paiva. O Pajé recebeu o nome de Roque Pereira Paiva. Fui registrado em Monte Aprazível-SP. Nóis
regulava na idade, era da mesma tribo mas num era irmão, não. Lá tinha os
Bororó e os Caiapó. Os Bororó ainda sobrô lá, mas os Caiapó acabô mesmo. Nóis
fizemo até exame de sangue prá vê se nóis era irmão (...) só quando tinha meus
9, 10 ano, foi que fiquei sabeno que eu pertencia à Tribo dos Caiapó e quase
que eu voltei prá trás! Mas depois veio a juventude, na luta de peão,
trabalhano na roça, nesse sertão de meu Deus! Com isso num tive tempo nem de
estudá, nem eu nem o finado Pajé."
Antônio e
Roque desenvolveram atividades artísticas e utilizaram diversos outros
pseudônimos antes de formar a dupla Cacique e Pajé:
Antônio
adotou de início o nome artístico de Peixoto e fez com João Rodrigues, a dupla
"Peixoto e Peixinho". Gravaram na gravadora Centenário um
"compacto duplo" no qual continha a música "Violeiro
Franco" (Antônio Borges - Roque Pereira Paiva). Em seguida, adotou o nome
de Rei do Gado e formou dupla com Peão Campeiro. A dupla "Peão Campeiro e
Rei do Gado" lançou um LP em 1970 pela gravadora Califórnia, destacando-se
entre outras a música "Arrependida" (Garcia - Zé Matão).
Em 1971,
Antônio Borges gravou com João Antônio um LP pela Fermata. Pouco tempo depois,
mudou seu nome artístico para Ferreirinha e fez dupla com João Ferreira: a
dupla "João Ferreira e Ferreirinha".
Em 1977,
reassumiu o nome artístico de Rei do Gado, juntou-se finalmente a Roque
Pereira, que adotou o nome de Boiadeiro. E, com o pseudônimo de "Índios
Caiapó", gravaram um LP pela Sonora. Era a dupla "Rei do Gado e
Boiadeiro - Os Índios Caiapó".
Em
entrevista ao Pinho, para a Revista Viola Caipira, Cacique também nos conta que
"...meu pai tinha uma comitiva, era Violêro e levava a Viola dentro da
bruaca. Todo pôso de boiada - era uns vinte peão - ali eles cantava e dançava
catira em cima dum côro de boi. Era uma festa. E eu fui criado com ele, onde
ele ia, eu ia junto. Meu pai tinha um parcêro chamado Galdino Chagas. Ele que
me ensinô a tocá Viola, a afiná Viola. Meu pai tinha um ciúme danado da Viola
dele, então eu tinha que pegá escondido dele. Eu aprendi a usá a (afinação)
'quatro ponto' que meu pai tocava. Era uma Violinha com cravelha de pau, de dez
traste e corda de carretel. Eu cantava com ele, ajudava ele cantá. Toda tarde
ele desarriava os cavalo, soltava e falava: 'Vamo cantá uma moda?' Era umas
moda cumprida... cada moda era meia hora. Dava até sono. Todo dia era isso
(...) Só escondido do meu pai é que eu afinava e tocava a Viola. Um dia o
Galdino passô lá em casa (eu tava com uns 10 anos de idade), nóis ia prá uma
festa na região de Bonifácio, era um Catira onde nóis era os cabecêra, lá.
Então o Galdino falô pro meu pai: 'Ocê tem que sabê: o seu filho toca mais
Viola que ocê! E canta e sabe mais as 10 afinação que eu ensinei prá ele'. Ele
duviô e mandô eu pegá a Viola prá mostrá prá ele. Passei a afinação de 'quatro
ponto' prá 'cebolão', toquei e cantei uma moda com Galdino. Eu olhei e o meu
pai tava chorano, rapaz, de alegria ou de... sei lá... Eu sei que daquele dia
em diante, ele nunca mais pegô a Viola: 'A partir de hoje o Violêro é ocê!'
(...) Essas coisa eu nunca comentei com ninguém (...) de falá que eu vim lá da
Tribo, de como eu comecei na Viola... "
Notável
como que, durante tantos anos, a origem indígena da dupla foi negada apesar dos
integrantes originais terem sido legítimos Índios Caiapós. Monte Aprazível-SP
não é a cidade-natal de Cacique e Pajé, mas o local onde eles foram
registrados, fato que eles nunca haviam revelado antes.
E foi no
ano de 1978, que nasceu a dupla chamada “Cacique e Pajé, ocasião na qual
gravaram um LP pela Chantecler (hoje Warner Music) com destaque para o
Corta-Jaca “Pescador e Catireiro” (Cacique - Carreirinho) (a Música cujo trecho
o Apreciador ouve ao acessar essa página)”. No mesmo ano, participaram
juntamente com Sérgio Reis e a Orquestra de Violeiros de Osasco-SP do histórico
show promovido por Tonico e Tinoco no Teatro Municipal de São Paulo-SP, o qual
também deu origem ao livro "Da Beira da Tuia ao Teatro Municipal".
Aliás, foi Tonico e Tinoco que, tendo gostado da dupla, sugeriram o nome.
Cacique
também ficou sabendo que ele era realmente filho do Cacique da Tribo Caiapó,
enquanto que seu Avô Paterno havia sido um Pajé (Curandeiro) na mesma Tribo.
Em 1979,
fizeram sucesso com "Caçando e Pescando" (Cacique - Tangará) e
"Deixa o Índio em Paz" (Cacique - Capitão Furtado). E, na década de
1980, lançaram mais 5 LPs, destacando-se, dentre outras, "Viola no
Samba" (Rei do Mar - Cacique), "Poemas das Cordas" (Paulo Gaúcho
- Zé Raimundo), "Cadê o Gato" (Cacique - Pajé) e "As Flores e os
Animais" (Paraíso - José Fortuna).
Em 1983,
Cacique e Pajé participaram do LP de Taiguara "Canções de Amor e
Liberdade" interpretando com ele "Voz do Leste" (Taiguara).
Disco esse, por sinal, extremamente emocionante, que foi o primeiro que
Taiguara gravou após ter retornado do exílio no Uruguai. Para nossa felicidade,
a Warner relançou o álbum em CD, apesar de não ter reproduzido o encarte do LP
original, o qual é riquíssimo em informações.
Em 1985,
quando do lançamento do 8º LP, com destaque para "Peão Sabido"
(Cacique - Nhô Véio), Pajé foi vítima de um derrame que o obrigou a se afastar
da dupla.
Seguiu-se
um período de 3 anos no qual as apresentações continuavam, no entanto, Pajé
apenas "dublava" e mal conseguia cumprimentar o público. Cacique
também era ajudado pelo Rocha da dupla "Rocha e Umuarama", pelo Zé
Matão e também pelo Odilon (o mesmo que já formou dupla com Tião do Carro), nas
apresentações em que o Pajé não tinha condições de se apresentar.
Em 1993,
Cacique também passou mal, com problemas cardíacos e necessitou de cirurgia.
Seguiu-se um periódo de extremas dificuldades, em que ambos os integrantes da
dupla foram ajudados pelos irmãos de sangue (que integravam a dupla "Caiuê
e Caiapó"), os quais chegaram a "interpretar" Cacique e Pajé, já
que Cacique chegou a praticamente perder a voz.
Além de
"Caiuê e Caiapó", Odilon e Zé Matão também "dublavam"
Cacique e Pajé nas apresentações da dupla. E, nesse período, diversos
"Pajés" também cantaram ao lado de Cacique, dentre eles, Luiz
Mariano, Zé Nobre e Pedrinho Tamim, até que Roque Pereira Paiva, o Pajezinho,
como é carinhosamente chamado pelo Cacique, veio a falecer tragicamente, no ano
de 1994, após ter perdido a voz, sofrido dois derrames, além de ter tido braço
e perna direitos amputados. "Pajézinho" deixou a esposa com oito
filhos.
Cacique,
desiludido, tinha a informação médica de que não mais voltaria a cantar. Nessa
ocasião, Índio Cachoeira (José Pereira de Souza), que era Músico do Estúdio,
também deu uma força e cantou algum tempo no lugar do Pajé, tendo inclusive
gravado dois discos.
Índio
Cachoeira substituiu o Pajé na excelente Dupla, que prosseguiu com o mesmo nome
e lançou em 1995 o LP "Com As Melhores Violas Do Brasil" pelo selo
Disco de Ouro (GDOLP 017), com destaque para "Barretos Não Faz Feio"
(Cacique - Lourival dos Santos - João Macedo). Esse Disco também contou com a
participação de Mandril no Berrante. Na foto à esquerda, a Dupla "Cacique
e Pajé", com o Índio Cachoeira no lugar do Pajé.
De acordo
com Cacique, na entrevista com Pinho, para a Revista Viola Caipira, "... o
Pajezinho é que arranjava os 'Pajé' prá mim. Ele ouvia e indicava. Mas, depois
que ele morreu, eu fiquei foi com o Índio Cachoeira. O 'Pajé atual' eu já
conhecia, ele é meio primo meu. A mãe dele, Dona Joana (minha mãe se chamava
Joana também) é da mesma região da Tribo em que eu nasci."
Geraldo
Aparecido da Silva, filho da Índia Joana Dias Barbosa, nasceu em Itapuí-SP, às
margens do Rio Tietê, no dia 29/07/1943. O esposo de Joana era Boaideiro e
também Catireiro e muito bom Violeiro, de acordo com Geraldo, que passou a ser
o Pajé a partir do ano de 1997.
Geraldo já
havia feito dupla com João Goiano e integrou também o "Trio
Andorinha". E foi numa apresentação desse trio que nasceu a nova dupla
Cacique e Pajé, como a conhecemos nos dias atuais. Após Geraldo Aparecido ter
cantado junto com Antônio Borges, diversas pessoas presentes abraçaram os dois
e disseram que era "... a melhor dupla depois do primeiro Pajé..."
Dentre os presentes, estavam Pedro Jacob e também o compositor Aleixinho.
Antônio
Borges e Geraldo Aparecido, a nova dupla "Cacique e Pajé" gravaram
então um CD contendo somente Modas de Viola!! E foram mais 6 CD's e diversos
shows que vieram depois!!
Antônio
Borges e Geraldo Aparecido mantém-se em plena atividade com o nome
"Cacique e Pajé", lançando novos CD's, dentre os quais, quero
destacar "Modão de Viola", com destaque para "A Mulher do
Cachaceiro" (Moacir dos Santos - Tião do Carro), "Travessia do
Araguaia" (Dino Franco - Décio dos Santos), "Vaca Maiada" (José
Caetano Erba - Cacique - Nil) e "Inezita a Pioneira" (Domério de
Oliveira - Luis Pingueiro - Cacique), esta última com a participação especial
de Celia e Celma.
E, na foto
à direita, Cacique e Pajé na Sala São Paulo - Estação Júlio Prestes, no dia
14/03/2005, por ocasião da comemoração dos 25 Anos do programa Viola Minha
Viola que vai ao ar aos Sábados à noite e aos Domingos pela manhã pela TV
Cultura de São Paulo-SP, evento esse que também comemorou os 80 anos da apresentadora
Inezita Barroso. Essa foto está presente na excelente Revista Viola Caipira -
Nº. 10 - Março/Abril de 2005. E, por falar nessa excelente revista editada por
Pedro Lemos, o Pinho, em
Belo Horizonte - MG, "Cacique e Pajé" deixaram uma
bonita mensagem ao Apreciador da Música Caipira Raiz, em especial, ao Assinante
da Revista:
Cacique: “A
todos os assinantes da Revista Viola Caipira, é com muito amor que eu deixo
essa mensagem: aqui Deus é Supremo, na Aldeia o Índio fala Tupã”.
Graças a
Ele um abração do “Cacique”
Pajé: “Quem
ainda não assinô a Revista, procure assiná”.
Ela é
maravilhosa e está cada dia mais conhecida no Brasil.
Ela tem
divulgado muitos talentos novos, dado chance a Violeiros que ninguém nunca
ouviu fala.
Ela é muito
importante para o nosso Meio Caipira.
As pessoa
precisa conhece mais a História da Nossa Gente. Um abraço, até a próxima, se
assim o nosso Tupã quisé!"
Biografia
enviada por Elizabeth em 23/12/2009
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