Felipe e Menon
A
dupla Felipe e Menon são formados por Izaque Barbosa Siqueira (Felipe) e
Claudinei Oliveira dos Santos (Menon). Felipe nascido em 20/07/1983 na cidade
de Bandeirantes - MS, desde seus sete anos de idade ingressou na música
formando dupla com seu irmão Isaias Siqueira. Dupla essa que veio a terminar em
1998, quando o Felipe mudou-se para a cidade de Coxim - MS, onde fez parte de
um grupo regional até o ano de 2005. Quando mudou-se para Campo Grande – MS,
participou de outros dois grupos musicais como guitarrista. A trajetória do
Menon não é nada diferente. Nascido em Guiratinga – MT no dia 09/11/1984, ainda
na infância mudou-se para a cidade de Coxim - MS, iniciando sua carreira e se
apresentando em festivais de calouros e festas particulares. No ano de 2000
mudou-se para Campo Grande - MS, onde trocou os microfones pelas baquetas,
vindo a integrar vários grupos musicais e duplas locais.
Sua trajetória musical
como baterista nos grupos musicais Canto da Terra e Zíngaro o fizeram conhecido
por todo o estado de Mato Grosso do Sul e de fora. Felipe e Menon, se tornaram
grandes amigos devido aos frequentes encontros no meio musical, e em um desses
encontros surgiu a ideia de formar a dupla. Começando com o pé direito,
gravaram o primeiro CD com seis faixas musicais, das quais três são de autoria
própria. Estava tudo bem, até que Felipe sofreu um acidente de moto e os dois
foram obrigados a dar um ‘pause’ no sonho de conquistar uma carreira musical.
Menon visitava Felipe todos os dias no hospital e o ajudava no que podia,
torcendo para que ele melhorasse rapidamente. Depois da recuperação de Felipe,
o projeto firmou-se, e voltaram a fazer as apresentações em reuniões
particulares e em casas noturnas de Campo Grande. Atualmente, além da capital,
a dupla já se apresenta pelo interior do estado, e teve a gravação do primeiro
DVD em Abril de 2014, com a realização da empresa SG Promoções, na melhor casa
noturna da cidade:
Flávio di Paula e Isaías,
A
dupla de Aparecida!
26
de fevereiro de 2015
É
muito comum, por questões naturais de mercado, que novos nomes sertanejos
acabem seguindo linhas muito semelhantes, que diversos produtos sejam bastante
parecidos.
A
dupla em questão, no entanto, foge do padrão mais conhecido.
Os
irmãos são de Aparecida-SP (que não é do Norte, apesar de muita gente ainda
chamar a cidade dessa maneira), e até assumem que despertam curiosidade nas
pessoas justamente por serem da cidade.
Por
mais que não se conheça tantas duplas de lá, a ligação da cidade com a música
sertaneja é antiga (quem quiser ler sobre o assunto, clique aqui).
A
dupla gravou o primeiro disco em 2013, e agora iniciam uma nova jornada com a
canção “Plana”, que ainda esse ano resultará em um novo CD.
Flávio
di Paula e Isaias não fazem o estilo do besteirol malicioso, embora a levada
seja bem atual. Sabe o batidão romântico inocente? Parece ser a definição que
melhor explica “Planos”, canção na qual eles estão apostando nesse início de
2015.
A
canção foi produzida pelo Eduardo Pepato.
Rancheiro e Rancheirinho
Com
a família, o garoto Celso Faria saiu de Sorocaba, sua terra natal, com destino
a Piquete. Pouso Alegre seria apenas uma passagem, mas acabaram ficando por
aqui. Em terras mineiras, o jovem apurou seu gosto pela música sertaneja e, com
o amigo Francisco, criou a dupla Rancheiro e Rancheirinho.
Caiu
na estrada rumo ao sucesso. Hoje, com a vida mais calma, Rancheiro divide seu
tempo entre a carreira solo, a apresentação de um programa dominical pela Rádio
Difusora de Pouso Alegre e a defesa ferrenha do meio ambiente.
Os
55 anos de trajetória estão registrados em um DVD; e as últimas composições, em
dois CDs – Sonho realizado e Som de natureza.
“Aqui
em Pouso Alegre formamos a dupla Rancheiro e Rancheirinho e partimos para o Rio
de Janeiro, onde ficamos durante 4 anos. no Rio, participamos da Rádio
nacional, de programas sertanejos da Rádio Mundial, da Rádio Mayrink Veiga, da
Rádio Mauá.
O
Rio daquela época gostava de música sertaneja, mas não era muito fácil. A maior
aceitação era humorismo. A dupla Alvarenga e Ranchinho estava no auge naquele
tempo. Tivemos a felicidade de ficar conhecendo a dupla e gravar muitas músicas
juntos. E ali, na Rádio Mayrink Veiga, tivemos a oportunidade de gravar na
Columbia, uma gravadora multinacional.
Em
São Paulo, a dupla Rancheiro e Rancheirinho esteve na Rádio Bandeirantes, na
Rádio Piratininga.
O
Rancheirinho, francisco de Barros Barata, que está vivo até hoje, mora em Pouso
Alegre, e é mais novo que o Rancheiro 3 anos. Conheci o Rancheirinho há 40 anos
e começamos cantando de brincadeira. E a dupla sobreviveu 35 anos.
Era
mais que irmão. Rancheiro e Rancheirinho, uma dupla que viajou todo o Brasil,
de norte a sul. Gravamos mais de 360 músicas, 99% composição própria. o nome
‘Rancheiro e Rancheirinho’ é registrado no Ministério do Trabalho e, além do
francisco, tive um outro companheiro, por pouco tempo, que foi o João Rangel.”
“Durante
toda nossa trajetória de quase 60 anos de rádio, 6 a 7 anos de TV, o nosso
Rancho do Rancheiro está sobrevivendo a todos estes anos. Só aqui na Rádio
Difusora nós estamos há 22anos. É uma vida! fizemos agora um DVD dos 55 anos de
carreira. o Rancheiro começou em 1900 e antigamente… Eu uso falar isto na Rádio
há quase 60 anos, defendendo a fauna, a flora, a natureza, defendendo o vovô, a
vovó, a dona de casa amiga.
Com
8 a 9 anos de idade, o meu pai me deu um violão. Veja bem! Como a nossa
trajetória vem desde cedo. Ali, o Rancheiro foi aprendendo a tocar um
violãozinho, depois uma viola e outros instrumentos de corda: cavaquinho,
contrabaix0… E conseguimos fazer algumas músicas.
O
Rancheiro nasceu na cidade Araraquara [SP], mas chegou em Pouso Alegre em 1955.
E aqui adotei esta “cidade como minha terra natal.”
Celso
Faria, conhecido por Rancheiro, vive no sítio do Morro Grande, no bairro Santa
Laura, em Pouso Alegre. Entrevista realizada na Rádio Difusora de Pouso Alegre,
em 7 de setembro de 2009
Michelle e Karoline
Foi
numa manhã de julho de 2008, numa Roda de Viola na Rádio PRF-8 de Botucatu,
através do violeiro Ramiro Viola, que elas se conheceram, hoje intituladas como
padrinho da dupla por tê-las juntado.
Karoline,
a caboclinha violeira, como era carinhosamente chamada, seguia carreira solo, e
foi se apresentar na rádio a convite do Violeiro Matuto,
Ramiro
Vióla. Michelle, amiga de Ramiro há tempo, foi assistir a apresentação dos
violeiros e, que na oportunidade apresentou-a para Karoline. Papearam um pouco
e trocaram número de telefones, após o convite de Michelle para fazerem uma
missa sertaneja juntas.
A
partir daí não mais se separaram.
Além
de dupla, descobriram um parentesco, são primas e entre tantas idas e vindas
são agora madrinha e afilhada, as duas católicas, Michelle crismou Karoline, e
seguem muito unidas e como diz sempre, a Viola une as pessoas… e as uniu… Com
toda a força.
Michele
Rosa Dellegues nasceu em Botucatu. Começou a fazer seus primeiros acordes no
violão aos 13 anos, incentivada pelos pais que vieram do sítio e o ensinamento
de sua mãe de nunca esquecer as suas origens, nem se alhear de suas raízes. Por
vocação sempre ouviu com seu pai e cantarolou músicas caipiras.
Começou
a cantar e tocar na igreja de Santa
Terezinha,
onde participaram da Pastoral da Música nas missas juntas. Depois de um tempo
ausente de Botucatu, volta pra cidade raiz, onde encontrou os amigos, entre
eles, o velho amigo Ramiro Vióla, que a incentiva a voltar a cantar.
“Cada
um tem que desenvolver na terra os talentos confiados pelos céus” – dizia ele
ao encontra-la.
Ana
Karoline Beneditti, e um talento especial, dona de uma voz doce, e um dom
incrível para tocar. Toca viola e violão desde muito pequena. Sua primeira plateia
eram as galinhas (sempre diz entre risos), e sua primeira violinha foi comprada
através da venda de latinhas, e com a ajuda do seu querido e saudoso avô, José
Beneditti. Nascida em Botucatu, essa caboclinha como ainda é chamada, vive num
sítio cercado das recordações caboclas do avô, que deixou coleções de fitas,
discos de vinil, vitrolas… tudo do mais puro sertanejo raiz.
Por
tudo isso, e muito mais, essas meninas tem defendido nossa moda raiz. Com três
anos de dupla, vem sempre se destacando nos festivais sertanejos da região,
além de terem conquistado primeiríssimo lugar em concorridos festivais como:
Laranjal Paulista (Bicampeãs – 2009 e 2011),
Conchas
(onde são Bicampeãs – 2010 e 2011), Pratania, Taquarituba,
Bofete,
Porto Feliz, São João, Pereiras, Porangaba, Rafard, Fartura. Esse ano já conquistaram
Laranjal, ganharam uma moto em Conchas, o 4º Grande Festival Carreirinho de
Música Raiz em Bofete, que reuniu violeiros de toda São Paulo, entre outros
Estados como MG, MT, PR e RS e o festival de música inédita de Artur Nogueira.
Fãs
das Irmãs Barbosa, Irmãs Freitas, Leide & Laura, Juliana Andrade &
Jucimara, Perlla, As Galvão e principalmente Inezita Barroso, por seus trabalhos
e pela dura batalha por serem mulheres vitoriosas nesse ramo.
Alem
de tantos violeiros que incentivam por suas belas canções e duetos inesquecíveis,
que tocam a alma!
O
agradecimento especial da dupla sempre é dedicado ao padrinho Ramiro Viola, que
as uniu e incentivou. Também ambas são muito gratas à família,pelo apoio sempre
presente e por acompanharem a dupla por onde for. Há espaço em seus corações
também para o professor e amigo Valdir Luis, e Marcia Gedelha Blasi,
professores de instrumento e voz, que tanto acreditam no talento delas. Acima e
além de tudo, são gratíssimas a Deus por ter colocado uma no caminho da outra,
e tem proporcionado tanta força e alegrias. O mesmo Deus que dá o dom é o que
faz o sucesso acontecer. Assim ocorre com as pessoas que trazem no coração a
marca de um destino a ser cumprido.
As
meninas realizaram seu grande sonho recentemente de conhecer pessoalmente
Inezita Barroso e gravar o Programa Viola Minha Viola da TV Cultura, e agora
acalentam e trabalham para realizar o próximo: a gravação do 1º trabalho! Para
isso estão se aprimorando cada vez mais na viola, violão e voz. E ainda mais:
já arriscam, com muito critério, compor suas próprias músicas.
A
primeira moda que compuseram juntas: – “Natureza Esquecida”, conquistou o
terceiro lugar, no Poranganejo – Festival de Musica Inédita Sertaneja Raiz de Porangaba
em setembro de 2009. Já estão trabalhando no repertório do tão esperado CD
buscando modas inéditas, e por estarem em contato com compositores encontram
belíssimas canções.
É
a mulher provando seu valor… É o sertanejo raiz mostrando sua força na voz
dessas meninas, ganhando cada vez mais espaço para comprovar que a
Viola
é uma poderosa arma… DA PAZ.
Fonte
michelleekaroline.wordpress.com
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