Ivonilto Alves Bandeira e Nélia Maria
Bandeira são os nomes verdadeiros de “Bandeirinha e Goianinha”, dupla sertaneja
de Goiás.
Exerceram atividades artísticas, no
rádio e no disco, nas décadas 60/70.
Ainda crianças apresentavam-se na Rádio
Difusora de Goiânia, no tradicional programa “No Mourão da Porteira”, do
inimitável e autêntico apresentador Claudino Silveira, que foi também o
padrinho artístico da famosa dupla que usava o slogan de “A Dupla Mirim da
Difusora”.
“Bandeirinha e Goianinha” gravaram pela
gravadora Califórnia, três álbuns.
Sendo: um compacto duplo (quatro
músicas) e dois Lps (Vinil) contendo doze músicas cada um.
Em 1973 a dupla foi desfeita.
A Goianinha casou-se e se afastou do
meio artístico.
Bandeirinha formou dupla com Paulo
Vinhal, que adotou o pseudônimo de Bandeirito. “Bandeirinha e Bandeirito”
brilharam nos palcos do cenário musical goiano por um bom espaço de tempo, após
terem gravado na gravadora Chororó um ótimo Lp (Vinil). Infelizmente havia
muita incompatibilidade de gênio entre os integrantes da dupla, e, por isto,
acabaram se separando (o que foi uma pena).
Uma trajetória promissora, muitas vezes
pode ser interrompida por desentendimentos pessoais, pela intransigência de um,
ou, pela falta de ética profissional do outro.
Eu pessoalmente não vou entrar no
mérito da questão.
Só posso dizer que quem mais perdeu com
a separação da dupla foi os fãs.
A Goianinha desfruta do
respeito, da amizade e da admiração de todos nós que exercemos a Arte de cantar
e de compor músicas, de certa forma esteve sempre ligada ao nosso meio
artístico.
Motivo
pelo qual, no ano (2010) eu a convidei para gravar uma faixa no CD “Marrequinho
50 anos de musica”, disco que teve o apoio da Prefeitura de Goiânia, através da
Secretaria Municipal da Cultura (SECULT).
Acho que, motivada pela nossa amizade
que o tempo não conseguiu corromper, ela aceitou meu convite, mas, havia um
pequeno problema para ser resolvido:
Seu irmão e ex parceiro Bandeirinha se
recusou a fazer um dueto com ela na música “Sorriso Triste” uma composição
minha em parceria com o próprio Bandeirinha.
Por que ele se negou a gravar uma faixa
de disco com sua irmã e parceira de longa jornada pelos caminhos da Arte, eu
não sei dizer.
Assim, decidimos “arranjar emprestado”
um parceiro que fosse condizente com o seu estilo de interpretação.
Finalmente, quem se prontificou com a
maior boa vontade a improvisar uma dupla com a Goianinha foi um nosso amigo
comum, nada mais nada menos do que o Creone.
Isso mesmo, Creone, famosíssimo
integrante do “TRIO PARADA DURA”.
Assim, a Faixa 8, do disco comemorativo
dos meus cinqüenta anos de música mostra a belíssima interpretação de uma dupla (improvisada)
formada por pessoas que merecem todo o meu respeito, minha amizade, minha admiração e a quem rendo um preito de
gratidão;
Fonte http://blogdomarrequinho.blogspot.com.br
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