Dupla sertaneja natural de
Lençóis Paulista/SP, formação desde Julho de 2.008.
Cantam diversos tipos de
músicas sertanejas desde a música raiz até os melhores sucessos universitários
sertanejos atuais.
Além de fazerem
apresentações acústicas possuem uma excelente banda com músicos profissionais
altamente qualificados.
Possuem três músicas de
autoria própria, sendo do estilo romântico/sertanejo, com os títulos
"COISAS DO CORAÇÃO", "CORAÇÃO PARTIDO" e "NÃO FAÇA ISSO".
A dupla tem grande
aceitação na mídia regional do interior do estado de São Paulo, faz diversos
shows no ano inteiro.
Para contratação da dupla
basta entrar em contato através dos telefones: 0XX14-32634033 e 0XX14-81386372.
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Fonte SITE
Tibagi e Miltinho
Oscar Rosa, o Tibagi nasceu
em São Paulo-SP
no dia 30/06/1927; Hilton Rodrigues dos Santos, o Miltinho, nasceu em
Goiânia-GO no dia 02/05/1941.
Tibagi formou de início uma
dupla com Zé Mariano: a dupla "Zé Mariano e Tibagi", que gravou na
Colúmbia três Discos 78 RPM, entre 1954 e 1956, com destaque para a Toada
"Santa Cruz Da Serra" (Benedito Seviero - Biguá - Teddy Vieira).
Logo depois, Tibagi formou
dupla com Pirassununga, com quem gravou em 1959 na RGE um único disco 78
RPM (10.186) com o Xote "Peão de Minas" (Zé Claudino - Anacleto Rosas
Jr.) e a Canção Rancheira, "Falsos Carinhos" (Benedito Seviero -
Pirassununga).
Lembrar que Pirassununga foi
o primeiro nome artístico adotado pelo Compositor Oswaldo Franco, que
também adotou o nome artístico de Junqueira, até que, a partir de 1968,
ele adotou o nome artístico de Dino Franco pelo qual é conhecido até
os dias de hoje.
O nome artístico escolhido
por Oscar Rosa foi a homenagem à cidade homônima no Interior do Estado do
Paraná.
Hilton, por outro lado,
estreou profissionalmente quando contava 17 anos de idade, com seu estilo
romântico, interpretando músicas em castelhano, na Rádio Nacional de
Brasília-DF, cidade que, como se sabe, teve sua construção iniciada 4 anos
antes de sua inauguração em 1960.
Formou dupla com diversos
parceiros até 1959 quando se mudou para a Capital Paulista.
E foi em 1960 na Paulicéia
Desvairada que Tibagi e Miltinho se conheceram e formaram a nova dupla.
No mesmo ano, Tibagi e
Miltinho lançaram seu primeiro disco 78 RPM, pelo selo Sertanejo, com a
guarânia "Sonho de Amor" (Benedito Seviero - Teddy Vieira) e a canção
rancheira "Sem Teu Amor" ( Goiá -Comendador Biguá).
Em 1961, gravaram o tango
"Taça da Saudade" (Miltinho - Benedito Seviero) e a rancheira
"Amargura" (Miltinho - Benedito Seviero - Zeza Dias). No ano seguinte
a dupla gravou a rancheira "Teu Casamento" (Salas - Sebastião Ferreira
da Silva) e o huapango "Despedida" (Sebastião Vitor).
Conforme já foi mencionado
na página dedicada a Pedro Bento e Zé da Estrada, a Música Folclórica de outros
países latinos também influenciou nossos ritmos, como por exemplo, a Guarânia
Paraguaia que influenciou os ritmos de composições de Nhô Pai e Mário
Zan.
E, também não podemos
deixar de mencionar, as diversas Guarânias Paraguaias, com versões para a
Língua Portuguesa feitas por José Fortuna e que estouraram nas
paradas de sucesso nas vozes de Cascatinha e Inhana.
Nessa fusão de
culturas, Pedro Bento e Zé da Estrada, com seus trajes típicos e os
característicos "Sombreiros Mexicanos", fizeram, sem sombra de
dúvidas, um "casamento harmonioso" da Música Caipira Brasileira com a
Música Mexicana dos Mariachis (conjuntos típicos formados por 8 a 12 pessoas).
Com Cantadores, Violões,
Trompetes e Chitarrones, que interpretam a Música Folclórica nas ruas de
diversas cidades mexicanas, em ritmos tais como a Canção Rancheira e o
Huapango).
Características Mexicanas
como a instrumentação (uso de trompetes, por exemplo) e os "gritinhos dos
Mariachis" (Ai, Ai, Ai... Hui, Hui, Hui...), bastante comuns nas
interpretações do mexicano Miguel Aceves Mejia, harmonizaram-se com a Música
Raiz Brasileira, não só com Pedro Bento e Zé da Estrada, mas também com
outras duplas tais como Belmonte e Amaraí e "Milionário e José
Rico", esses últimos tendo gravado não apenas " e à
"modernização" da Música Sertaneja, tendo introduzido versões, mas
também composições próprias nos Ritmos Mexicanos.
Sob esse prisma, Tibagi e
Miltinho também estão entre as principais duplas ligadas à “renovação Guitarras
e Orquestras em seus arranjos, sem, no entanto ferir o estilo”.
E, juntamente com os
precursores Pedro Bento e Zé da Estrada, a dupla também é considerada como
grande pioneira da fusão dos Estilos Sertanejos do Brasil e do México, o que
pode ser notado, por exemplo, na interpretação de "Passarinho do Peito
Amarelo" (Gorrioncillo Pecho Amarillo) (Tomáz Mendez - versão: Miltinho
Rodrigues).
O estilo de Tibagi e
Miltinho exerceu influência em várias outras duplas, dentre as quais, a já
mencionada Belmonte e Amaraí, além de Léo Canhoto e Robertinho e
"Chitãozinho e Xororó".
Dentre seus diversos
sucessos, merecem destaque "Cu Cu Ru Cu Cu Paloma" (Tomás Mendez),
"Pombinha Branca" ("Vola Colomba") (C. Concina - B.
Cherubini - versão: Miltinho), "Noite Fria" (Miltinho - Orlando
Gomes) (a Música cujo trecho o Apreciador ouve ao acessar essa página), "O
Apito do Trem" (Miltinho Rodrigues - Benedito Seviero), "Lembranças
De Amor" (Miltinho Rodrigues - Orlando Gomes), "Voltei Coxim"
(Zacarias Mourão), "Pé de Cedro" (Zacarias Mourão) e "Céu de
Mato Grosso" (Orlando Ribeiro - Dino Franco), apenas para citar
algumas.
E, no ano de 1970, a dupla
se separou e Tibagi passou a gravar com Amarai (o mesmo que havia
feito a excelente dupla com Belmonte). Miltinho por sua vez chegou a
formar dupla com Belmonte e mais tarde seguiu carreira - solo com o nome
artístico de Miltinho Rodrigues. Houve, portanto, a curiosa "troca total
de duplas" entre Belmonte e Amaraí e "Tibagi e
Miltinho" e foram gravados também alguns LPs pelas duplas "Belmonte e
Miltinho" (foto à esquerda) e "Tibagi e Amaraí".
Tibagi também formou dupla
com Niltinho, sendo que a dupla "Tibagi e Niltinho" gravou 4 Lps
entre 1967 e 1978.
Pouquíssimo se sabe sobre o
parceiro Niltinho, seu "Nome de Batismo" é Mauro Ozelim e ele residia
em São Sebastião
do Paraíso - MG. Alguns CDs de coletânea, lamentavelmente, contêm "erros
gráficos" que deixam dúvidas se a respectiva gravação foi feita pela dupla
"Tibagi e Miltinho" ou "Tibagi e Niltinho".
o saudoso Maurinho começou
sua trajetória em São
Sebastião do Paraíso - MG, cantando com o pedreiro Nino
(naquela época as Duplas se apresentavam na ZYA4 - Rádio Difusora Paraisense).
Cantou também com um sobrinho dele, Toninho Fernandes. Depois ele gravou com
outro Artista paraisense, o Correto ('Silêncio De Um Amor' era o nome do
primeiro compacto duplo deles).
Maurinho foi então para São
Paulo-SP, onde cantou com Tibagi durante alguns anos (Valdeci era o
Acordeonista da Dupla 'Tibagi e Niltinho').
Houve uma época, em
que Belmonte e Amaraí estavam separados e Maurinho fez vários shows com
Belmonte e, quando estavam selando uma parceria para Dupla, ocorreu o
acidente com Belmonte. “
Amaraí (que
também mora em São
Sebastião do Paraíso - MG), lembra que também fez vários
shows com Maurinho. Maurinho gravou discos também com Amir (a Dupla 'Amir
e Maurinho') e Marcelo (irmão de Leo Canhoto e Robertinho - o
Sanfoneiro era o Paganini)
Maurinho faleceu aos 37
anos, em 1981, de infarto.
Tinha uma vida de poucos
cuidados com a saúde, mas sua lembrança é a de muita alegria e vontade de
viver.
Nas festas familiares, nos
finais de ano, nas pescarias, sempre ele animava... “
Dentre os diversos sucessos
de Tibagi e Niltinho, merecem destaque "Saudade de Minha Terra" (Goiá
- Belmonte), "Lágrimas de Quem Ama" (Roberto Stanganelli - Roberto
Fioravanti), "Venci o Mal" (Roberto Stanganelli - Roberto Nunes),
"Esquina do Adeus" (Goiá - Amir), "Beijinho Doce" (Nhô
Pai), "Mágoas de Boiadeiro" (Índio Vago - Nonô Basílio), "Rosas
Vermelhas Para a Moça Bonita" (Roberto Stanganelli - Italúcia), "Meu
Passado" (Roberto Stanganelli - Rodolfo Vila), "Esqueça Coração"
(Roberto Stanganelli - Roberto Nunes) e "Primeiro a Esposa Depois a
Amante" (Roberto Stanganelli - Roberto Nunes), apenas para citar
algumas.
Entre 1976 e 1978, por
outro lado, Miltinho Rodrigues largou temporariamente a carreira artística e
foi trabalhar como publicitário em Goiânia-GO, sua cidade-natal. E, em 1979,
foi convidado para algumas apresentações juntamente com o Trio Parada Dura, em
circos, teatros e feiras diversas. Miltinho continua "na estrada"
seguindo carreira - solo, relembrando principalmente os sucessos da dupla com
Tibagi.
Miltinho Rodrigues em 2004
no excelente programa "Viola Minha Viola" que vai ao ar nas noites de
Sábado, com reprise nas manhãs de Domingo pela TV Cultura de São
Paulo-SP, apresentado pela "madrinha" Inezita Barroso.
E, "para
confundir mais ainda as misturas de nomes de duplas" Miltinho
Rodrigues formou uma dupla com Thivagy: A dupla "Miltinho Rodrigues e
Thivagy" que gravou em 1995 o LP "Traço De Giz" (10.007) pela
gravadora Sol Maior, com repertório que reúne outros estilos além do Caipira
Raiz, com destaque para "Meus Tempos de Criança" (Ataulfo Alves),
"Passarinho do Peito Amarelo" ("Gorrioncillo Pecho
Amarillo") (Tomáz Mendez - versão: Miltinho Rodrigues) e "Goiânia
Querida Goiânia" (Miltinho Rodrigues), dentre outras.
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